Foi uma semana demasiada. Intensa. Triste. Também irritada. Mas com laivos de sorrisos, amargos que tenham sido, contraditória que é a vida. Termino-a - à semana, não à vida… - com a sensação, mais ríspida do que alguma vez tive, que isto se está a esvair. E que já foi suficiente… Um blog não é um estrado. Por definição é mesmo apenas um diário. Assim deixo nota deste quotidiano recente, mais comensal até, para quem me queira acompanhar:
Um casal de novos amigos, olivalenses, enunciara com veemência a sua curiosidade sobre a gastronomia moçambicana. Nesse âmbito convidou-me, junto a um outro velho amigo de origens beirenses, para um almoço excursionista. Eu tinha boas referências do restaurante Chiveve e decidi aproveitar a ocasião para uma investigação. Foi uma opção acertada. O espaço (sito na Andrade Corvo lisboeta) é muito agradável, o serviço é competente e gentilíssimo - o dono Edi, ainda que ali em azáfama, foi mesmo acolhedor. As doses individuais são suficientes para saciar o comensal - longe vão os tempos pantagruélicos das comezainas, até doentias. E os preços vêm nada especulativos.
Como é adequado nestes momentos iniciáticos optámos por uma partilha de pratos. Para tal elencámos os “Big Five” da comida moçambicana que vem sendo divulgada alhures. Encetámos pelas obrigatórias chamuças - de vegetais pois, apesar de apresentadas no cardápio, infelizmente naquele dia não havia as de peixe, as quais são uma raridade por cá e sempre desejáveis. Afianço, “juro, palavra de honra, sinceramente…”, que as chamuças do Chiveve são recomendáveis: surgem com um estaladiço paradigmático e desprovidas do excesso de picância que afronta os neófitos e os sensíveis - por isso debruei-as com o piripiri da casa, que é condigno. É certo que às chamuças prefiro-as sem milho, mas isso é mero gosto meu. E sei que teóricos defendem esta via (quiçá moderna) que a casa segue, considerando o milho um contributo para aprazível textura do recheio e dando-lhe ainda um ligeiríssimo teor adocidado.
Quanto aos condutos austrais, o frango à zambeziana foi muito apreciado pelos neófitos e aceite pelos veteranos. Já o camarão frito “à moçambicana” foi saudado com júbilo geral. Diante do caril de caranguejo - desfiado, como deve ser, e isto é muito relevante pois nota de elevação gastronómica -, o tal júbilo foi até tão notório que, tendo-me eu distraído perorando, apenas o pude provar pois quando a ele aportei já os comparsas o haviam rapado, sem dó nem piedade e muito menos qualquer cerimónia. A matapa com camarão estava também muito bem, mesmo! Aliás, o “esparregado” - como eu sempre a anuncio aos patrícios desconhecedores - foi o prato preferido dos nossos curiosos amigos. E é necessário alongar-me sobre ela pois, por cá, por vezes acontece o encontro com uma boa matapa mas acompanhada de camarões desenxabidos: não é o caso da matapa do Chiveve, os camarões associados aportam excelentes. Tudo isto culminámos com uma ronda de sobremesas: arroz-doce com leite de coco, mousse de manga e mousse de malambe, que foram aplaudidos pelos gulosos. Finalmente, impõe-se deixar registo de que a xima (de milho) estava como mandam as regras - algo que para mim é o fundamental da refeição. E tão difícil é comer uma boa xima em Portugal…
Do Chiveve saímos todos saciados. E felizes. Eu com a certeza de que lá voltarei… em breve se possível.
Entretanto, referi acima que durante a refeição me alonguei perorando. Em parte porque fui elaborando sobre a série de programas televisivos “Matabicho”, que está agora a ser transmitida na RTP - é consabido que quando se está a comer bem se fala de comida... Pois já vi dois episódios, um dedicado ao restaurante Zambeze - muito bom mas para clientes abonados - e o outro ao Oliveira’s - que mudou agora de instalações, e ao qual não vou há já anos. É muito simpática esta forma de divulgação dos restaurantes de gastronomia africana em Lisboa - não sei se também em outras regiões do país. Até forma de celebrar os cinquentenários das independências.
Mas sendo eu um completo leigo em culinária e (cada vez mais) um conservador ideológico, angustiam-me aqueles programas: pois o seu molde consiste na apresentação de um restaurante, seus meandros, afazeres e cardápios. À qual se segue um posfácio, no qual um “chef” - de local de luxo - transforma aquela gastronomia ao estilo de agora, apresentando-a como peças daquilo dito “degustação”. Algo a que alguns chamarão “evolução”. Ou, pior, “fusão”. Ao invés eu angustio-me, já me imagino a ser servido de “espuma de chamuça” ou similares…
Enfim, o futuro é uma incógnita. Mas a crer no programa “Matabicho”, será demoníaco…
Entretanto, fui cândido: esqueci-me que a poupança (ou a resistência, no meu caso) convoca a imobilidade. E nessa distracção deixei-me convencer a ir ao Algarve ver o particular Sporting-Celtic, o jogo inicial desta época, “o primeiro passo do tri…”, anunciei-o. Não ia ao futebol há já 4 anos, - quando um amigo me levou a Alvalade ver o jogo com o Dortmund, então forma de festejar o fim do maldito Covid - pois aquilo é um espectáculo caríssimo. Mas também porque até adormeço no sofá face à televisão - mesmo com o Sporting de Gyokeres… Enfim, o devaneio foi um disparate, pois tudo o que seja assomar fora dos Olivais tem custos excessivos…
Mas conheci o estádio do Algarve, maior do que o Branca Lucas aqui da vizinhança. O público estava simpático, coisas de um jogo amigável e veraneante, além disto das gentes de Glasgow e as de Portugal seguirem ali irmanadas pelas cores verde-e-branca - eu ufano com o cachecol do Celtic que a minha filha me trouxe lá da sede deles… As barracas de comes-e-bebes iniciais mostravam esse convívio risonho, depois as bancadas com os adeptos misturados - e até comungando alguns incentivos aos respectivos adversários.
Quanto ao jogo a imprensa “da especialidade” e o ror de comentadeiros já o terão esmiuçado. Dele, modorrento - isso mesmo de ser o primeiro da época -, pouco apreendi. Do Celtic quase nada entendi: só pelo anúncio da sua substituição é que percebi ser o seu guarda-redes o Schmeichel filho (!), e notei no seu meio-campo um 8 e um 41 de bom toque de bola. Quanto a nós Sporting, entre os meus bocejos mentais, percebi um pouco mais, talvez para mal dos meus… entusiasmos. Reparei que cada vez que um “celta” se decidia mais arisco o nosso meio-campo se tornava qual acolhedora avenida para as desfiladas daqueles normandos. Mas isso foi o menos, pois no tal primeiro jogo da época…
O pior foi o que ali recolhi: o treinador Borges decidiu abandonar o modus faciendi que nos deu 3 títulos nos últimos anos, regressando à clássica defesa a quatro. Atentei em alguns jogadores: o lateral-direito Fresneda sabe posicionar-se mas atrapalha-se com a bola quando ataca; o moçambicano Catamo é bom jogador - muito da minha predilecção - mas mesmo se canhoto é melhor se colocado na ala direita; o reforço Alisson será homem nervoso; o reforço Kochorashvili tem um nome complicadíssimo mas em breve todos o saberemos pronunciar: é jogador!, sabe muito bem o que fazer da bola, daqueles que a “mete à distância” com conta, peso e medida!
Enfim, minha constatação-diagnóstico, mesmo se um pouco apressada, talvez até precoce? Diante deste Sporting - a regressar à tal “penúltima forma” e desprovido do malvado sueco que está ansioso por seguir para suplente do Arsenal - lembrei-me do Porto ter cumprido o seu annus horribilis, e decerto virá melhor para esta época. E do Benfica, reforçando-se em catadupa - fá-lo sempre, gastador, muito falhando mas às vezes acertando. Ou seja, prevejo que o nosso “tri” seja uma miragem…
Ah!, é verdade, o Celtic ganhou por 2-0, para quem tenha curiosidade...
Mas o pior veio depois. Avancei até Almancil, terra onde nunca estivera - e à qual prevejo não regressar. Jantei numa pizzaria, espaçosa e decerto em voga na região, tão frequentada estava. Uma “tábua de queijos” partilhada, composta por itens sofríveis. Uma pizza de teor clássico e sabor comum, da qual comi apenas metade. Imperiais e limonada. Resultado final? 30 e tal euros, mais do que o meu rancho quinzenal! Resmunguei uns palavrões mudos - estavam senhoras à mesa -, e diante da conclusão alheia “são os preços do Algarve” gemi, choroso, “para que saí eu dos Olivais!!!”.
Significativo é logo me ter dirigido com amigo anfitrião para uma simpática esplanada em Faro, muito do seu uso. E, de tão aflito, ter autenticamente mergulhado em lagoa de Água das Pedras… Pois o raio da pizza era uma verdadeira pedra da sal, grosso! Aliás, é o que sempre me acontece (mas não tanto, não tanto…) quando como tal coisa.
E isto levanta-me questões mais amplas. Tanta gente se preocupa com a imigração - “invasão” alguns lhe chamam, os mais básicos, “descaracterização” adoçam os mais doutores. Mas para mim o problema não são os nepaleses de Odemira nem os sikhs da Uber Eats, nem os brasileiros de todo-o-lado, agora chegados. E muito menos os camaradas moçambicanos. É mesmo esta já velha vaga tralha de pizzarias, de “tapas de Sevilha” ou lá de onde são, a ameaça química dos kebabs, os malditos restaurantes chineses “fast-food” e tantas outras tralhas.
Xenófobo gastronómico? Nada disso. Basta ver como encimo este postal. Mas é a incredulidade desesperada face à devastação da nossa gastronomia. O proliferar de restaurantes medíocres de comida padronizada de origem … “global”. Um verdadeiro empobrecimento: cultural, sanitário e… identitário. Sim, identitário. E mesmo os resistentes locais de comida portuguesa vêm estreitando a sua oferta - abundam os avatares do porco, os “secretos”, “lagartos”, “pianos”, tudo a saber ao mesmo. Dois ou três peixes, sempre os mesmos e feitos da mesma maneira. Escasseia a comida de tacho, para além de ocasionais “arroz de…”, em formato “malandrinho” (entenda-se: sal). Em suma, num país que poderia ser rico em migas e açordas esta gente come pizzas e quejandas coisas. E queixa-se dos imigrantes pobres… que lhas levam a casa!
Este meu arrazoado, resmungão, é fruto do meu azedume, falido, devastado com uma curta excursão inútil? Talvez um pouco, até porque as coisas do “vil… cartão” me oprimem. Tanto que até às minudências as sinto. Cancelada que foi uma apresentação do meu livrinho “Torna-Viagem” (o tal que se pode encomendar neste local) fico a olhar para o caixote, agora chegado, com alguns exemplares que havia encomendado para a tal sessão - é obrigatório nessas ocasiões aparecer com uns poucos, mesmo que não se espere vender. Praguejo um “mais cento e tal euros deitados fora!”, prevendo que irão ficar cá em casa a embolorar. Enfim, coisas desta modalidade de autopublicação…
Mas o resmungo não é só isso, evidentemente. Pois vai um Verão muito triste. No fim-de-semana fora ao funeral de velho amigo - meu primeiro afilhado de casamento - do qual estava distante há já décadas, sem qualquer acinte, apenas percursos - até geográficos, mas não só - muito diferentes. E durante a semana morreu um grande amigo. Ao Fernando já o evoquei aqui, não me repetirei. Mas aduzo uma outra memória. Eu começara o blog ma-schamba em 2003, na época da explosão bloguística. Anos depois o blog tornou-se colectivo, feito por um grupo de amigos meus que viviam, haviam vivido ou trabalhado sobre Moçambique. Quatro antropólogos, dois fotógrafos. Fazíamos um "blog meteco". Ou seja, não éramos cidadãos do país de que gostávamos, como tal não falávamos da política do país. De resto era um sortido de temas, escrevia-se sobre o que nos apetecia. Durou até 2015. E durante alguns anos foi bastante lido.
Agora uma das co-bloguistas, comovida com a morte do nosso parceiro amigo, enviou-me esta memória fotográfica. Eu tinha vindo a Portugal, no dia seguinte o grupo jantou - um má refeição no célebre “O Cantinho do Aziz”, lembro-me bem, e tanto o lembro que nunca mais lá fui. E uma amiga ali nossa conviva, também antropóloga, fez-nos uma fotografia, para que todos os leitores do ma-schamba nos conhecessem. E assim nos apresentámos: o FF, o mvf, a AL, a VA, o PSB, o jpt.
O Fernando nunca teve o frenesim blogal. Escrevia em ritmo espaçado. E, lembro-me, o seu mote mais habitual era o Cavaco Silva, então presidente da República. Direi que ele tinha por Cavaco o apreço que eu tenho por Rebelo de Sousa. E, avisadamente, usava o ma-schamba como catarse…
Mas a evocação do ma-schamba traz-me também outra memória. Há quinze anos foi publicado o livro “Caderno de Memórias Coloniais”, de Isabela Figueiredo. Desde então o livro vem tendo um bom sucesso comercial, com várias reedições. E logo então teve um grande acolhimento na imprensa. Até no ma-schamba provocou grande polémica. À qual eu tentei deitar àgua na fervura - bem antes de ter lido o livro. Aliás, nenhum dos intervenientes o havia lido…. (Deixei o meu texto sobre o assunto aqui). Não retomarei o tema agora, seria espúrio. Mas lembro que - principalmente devido à excitação da recepção jornalística e alguma deriva (encantada?) nas declarações da autora, então estreando-se no que vem sendo uma elogiada carreira literária - do livro se retirava uma verdadeira demonização da sociedade colona (o que é diferente de “regime colonial” ou “colonialismo”) e uma real santificação - homogeneizadora ainda por cima - dos colonizados. Muito torci eu o nariz a tudo aquilo - mas não ao livro, que vim a ler anos depois, com agrado.
Por isso tanto apreciei este texto histórico-memorialista agora publicado por Isabela Figueiredo, que me enviaram e li no comboio aquando rumo a Loulé. Nele patente está um olhar bem mais complexo do que o dos seus então adeptos esfuziantes, partisans anacrónicos da luta anticolonial pretérita. Que continuam viçosos, em pequenos nichos da imprensa e da academia…, no afã das visões dicotómicas da história.
E, já que refiro leituras tidas neste entretanto semanal, recomendo um texto sobre esta matéria omnipresente, a da imigração em Portugal: o meu co-bloguista no blog Delito de Opinião, José Meireles Graça - que estará uma (ou duas) braçadas à minha direita ideológica nesta formatura nacional - publica um excelente diagnóstico da situação: “O Abdulzinho”. A ler, mesmo!
Há dois anos o bom amigo Nuno Quadros publicou o seu livro de memórias. Ao qual intitulou, tão apropriadamente, “Antes que a Gente Morra” (sobre o qual deixei um breve rescaldo de leitura). O Nuno e a família esta semana vieram a Lisboa. Apesar do mau estado de espírito - e devido ao tal título, de tamanha sageza - acorri ao jantar de reencontro estival, ocorrido numa simpática casa de pasto “à antiga”, no Cais do Sodré, a “Solar do Kadete”. Nada posso dizer sobre a comida, exausto cheguei e fiquei-me por uma dose de batatas fritas - bem realizadas, e é sempre de salientar quando isso acontece. E por um uísque final, tendo sido apresentado pelo simpático empregado ao Tullamore, o qual aprovei.
Mas portei-me mal. Explodi. Noblesse oblige, logo me desculpei mas não sei se o perdão terá sido total. Eu já vinha macerado, e explico-me. Noto que nos últimos anos não tenho convivido com adeptos do Partido Socialista e dos grupelhos circundantes. Alguns desses, velhos amigos e conhecidos, ter-se-ão afastado de mim por me considerarem da “direita” truculenta - não especulo, dizem-me ser isso verdade. A outros ainda cruzo mas andam menos afoitos, seguem até acabrunhados: a socratite e sua sequela costite têm custos, até degenerativos. E assim há muito tempo que não me chamam “ressabiado” ou “ressentido”, como era costume dessa gente quando se afadigava a defender o … indefensável.
Ora, e apesar de ter, há tão pouco, deixado este meu “Sócrates em tribunal”, esta semana levei com laivos daquele velho “pacote” retórico, o resistente ânimo daquela peçonha clientelista… O minorar das malfeitorias de Sócrates dadas as delongas no seu julgamento!!! A negação das responsabilidades de Costa na explosão imigrante (preocupações próprias, não minhas)! O anúncio dos perigos da “coligação” da “direita” em curso. As invectivas contra o “racismo” na nova regulamentação da imigração e da nacionalidade - mas total incapacidade de responder de modo substantivo à minha singela pergunta, nada capciosa, “porquê?”. Apenas a estafada ladainha PS, comprovativa de que “eles andem aí…”
Ou seja, cheguei ao tal “Solar do Kadete” em pé de guerra. Em mesa de gente oriunda de Moçambique ou lá veterana residente, logo à chegada levei com o actual avatar austral da ladainha. Amigos de amigo clamando, até doutorais, a inadmissibilidade do encontro de Venâncio Mondlane com o mariola Ventura - tralha que eu vira já aposta por intelectuais no político Facebook moçambicano. Desabri - incorrecto pois imerso na tal relação “amigos de amigo”… Perguntando “então se o homem for a Itália não se deve encontrar com a Meloni?”, para silêncio seguinte. E desatinei mais um bocado até me concluir em desculpas, estava eu mesmo a ser parvo - e mais do que me é já costume… Bebeu-se depois um uísque, o tal recomendável Tullamore. Espero que já em paz.
Alongo-me no pequeno episódio porque depois ouvi esta entrevista. Dulce Neto é - e de longe - a jornalista portuguesa que melhor tem escrito sobre Moçambique nestes últimos anos. Fez esta semana uma entrevista a Venâncio Mondlane. O homem responde, com detalhe e substância a estas atoardas. E, muito mais importante, enuncia, sem acinte, a incapacidade política de alguns políticos portugueses - a actual direcção do PS e o atrapalhado Presidente da República que nos coube em… eleições, em particular. E logo de seguida Teixeira da Mota publicou este acertadíssimo texto sobre a situação política em Moçambique. Convocando todos - políticos mas também os cidadãos, comensais perorando que sejam - a sopesar as suas “indignações”.
Rádio Observador, entrevista de Dulce Neto a Venâncio Mondlane
Para finalizar este longo postal - decerto que desinteressante para muitos dos subscritores mas catarse da tal minha semana demasiada, o que dela retiro?
Acima de tudo, e porque “Antes que a Gente Morra” temos mesmo de nos aproveitar, retiro estas tão simpáticas e recomendáveis “Ameijoas à Bolhão Pato”, comidas no “O Cantinho da Ronha”, uma modesta e aprazível casa de pasto em Faro. Para a qual fui convidado pelo amigo Fernando Veloso, ali vizinho. Foi um belo convívio - como entre nós o é sempre, nas nossas sempiternas discordâncias… políticas. E pude comprovar que o homem não só está bem como se apresta a abrir um restaurante! Ali à Polana de Faro, em breve inaugurará o “Trufafá”…
Lá irei, decerto!
Como nem todas as notificações são… notadas e porque há vários novos subscritores aqui deixo ligação ao postal inaugural/introdutório do “O Pimentel”
Uma jornada particular. Partilhada e ainda bem.