José Cabral
É muito entristecedora, mas também angustiante, avassaladora até, a frequência das mortes entre meus amigos e conhecidos. Chega-me agora a notícia da morte do Zé Cabral (n. 1952), um dos mais relevantes fotógrafos moçambicanos - que logo conhecera à minha chegada a Maputo.
Da estante mais próxima retiro - de imediato - este punhado de seus livros: o até lendário "A Guerra da Água" (1998), fruto do acompanhamento da realização do filme homónimo de Licínio de Azevedo; o "Urban Angels" (2009), com poema do Luís Carlos Patraquim e texto do Alexandre Pomar; o "Velhas Urbes, Novos Tempos" (1999), uma conversa fotográfica entre Évora e Ilha de Moçambique, com texto de José Pinto de Sá; o "Espelhos Quebrados" (2012), também com texto de Pinto de Sá. E o "Moçambique" (2017), em boa hora antológico, com textos de Drew Thompson e Alexandre Pomar (e para cuja apresentação em Lisboa eu escrevi, por convite do Pomar, este texto).
Vou-me deixar ficar a folhear: